sexta-feira, 22 de abril de 2011
PÁSCOA: RENOVANDO AS CONCEPÇÕES
A APLICAÇÃO DA PÁSCOA
A páscoa, como é comemorada pelo mundo, não nos traz qualquer beneficio, mas quando entendemos que nossa Páscoa é Cristo, então chega a hora de tiramos das reflexões e práticas correlatas importantes lições.
Primeiramente aprendemos que se Cristo é a nossa páscoa, não faz sentido comemorá-la com ovos e nem coelhinhos, tampouco com sacrifico de animais, mas através do sacramento ordenado por nosso Senhor Jesus Cristo, a ceia do Senhor.
"E disse-lhes: Desejei muito comer convosco esta páscoa, antes que padeça; porque vos digo que não a comerei mais até que ela se cumpra no reino de Deus e, tomando o cálice, e havendo dado graças, disse: Tomai-o, e reparti-o entre vós; porque vos digo que já não beberei do fruto da vida, até que venha o reino de Deus e, tomando o pão, e dando graças, partiu-o, e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue, que é derramado por vós." (LC 22: 15- 20).
Neste episódio, ocorrido pouco antes da prisão e morte de Jesus, Ele introduz naturalmente a Ceia como substituta da festa pascoal do Antigo Testamento. Se observarmos, está evidente que o Senhor não terminou a refeição pascoal antes de instituir a Ceia, antes, a ceia está intimamente ligada à refeição pascal. O pão que era comido com o cordeiro na páscoa foi consagrado para um novo uso pelo Senhor e o terceiro cálice, que era chamado de cálice da bênção, foi usado como segundo elemento na ceia. Desta forma percebemos que a Páscoa foi trocada, por Jesus, pela Ceia.
Ademais, os sacrifícios pascoais tinham significados simbólicos e apontavam para Cristo que haveria de ser apresentado em nosso lugar em sacrifício. Quando este estava a ponto de ser morto e cumprir as escrituras e tudo aquilo que estes sacrifícios pascoais prenunciavam há séculos, houve a necessidade de mudar o símbolo e o tipo. Afinal, haveríamos de continuar comendo cordeiros? Haveríamos de comer a carne de Cristo sendo Ele nosso cordeiro pascoal? É claro que não.
Mas como então comemorar este ato memorável feito por Cristo senão através da festa que ele instituiu a Santa Ceia?
Aprendemos ainda que na ocasião da Páscoa e da Ceia, deveríamos meditar na grande libertação que, Cristo a nossa Páscoa, nos proporcionou.
Jamais deveremos esquecer o significado da páscoa e foi por isto que Jesus nos ensinou a Cear com a seguinte admoestação, "... fazei isto... em memória de mim...".
A memória deste acontecimento nos permite gozar da certeza da libertação do pecado, da morte e da miséria na qual estávamos, e nos permite olhar para o futuro com esperança já que cada vez que ceiamos anunciamos a morte do Senhor até que ele venha ( cf. 1 Co 11.26). A nossa celebração da ceia, tão como foi a primeira celebração da páscoa pelos Hebreus, prenuncia que Cristo virá nos livrar da opressão deste mundo. Estamos anunciando que ele virá nos libertar deste mundo de angústias e que enquanto ele não vem, estaremos protegidos do Anjo Destruidor por efeito do seu Sangue que está aspergido sobre sua igreja.
Em cada ocasião como esta, devíamos meditar no poder do Sangue de Jesus.
O OVO DE PASCOA E O COELHINHO
Com o correr dos tempos muitas festas e tradições de diferentes povos acabaram se mesclando com a páscoa secular que atualmente conhecemos. Nas religiões orientais, na mitologia grega, nas tradições populares, o ovo sempre teve significado de princípio de vida. O ovo aparentemente morto contém uma vida que surge repentinamente, acreditando-se por isto, que ele seja o símbolo da páscoa da ressurreição.
Outro fato é que depois da quaresma e da semana santa, comer ovos era um método conveniente e nutritivo para a preparação da páscoa. Embora haja divergência sobre os ovos da páscoa vindo do antigo Egito, como por exemplo, para alguns os ovos enfeitados era uma tradição que começou na Idade Média. Séculos antes, porém, os chineses já costumavam colorir ovos que eram distribuídos aos amigos na Festa da Primavera, como lembrança da contínua renovação da vida. Daí os missionários trouxeram o costume que acabou se transformando nos ovos confeitados. No século XVIII, a Igreja católica adotou oficialmente o ovo como símbolo da ressurreição de Cristo. Assim foi aceito um costume originalmente pagão, e, pilhas de ovos coloridos começaram a ser benzidos antes da distribuição entre os fiéis.
As lendas e estórias sobre os coelhinhos apareceram muito mais tarde por volta 1215 na Aláscia, França. Uma mistura de mitologia pagã, onde coelhos eram símbolos de fecundidade e abundância, com a tradição católica. O próprio sentido dos ovos como símbolo de vida se perdeu na história, mas até hoje os ovos de chocolates são vendidos sob a propaganda de um coelhinho.
Em nossos dias os ovos de chocolate e os coelhinhos de chocolate são os preferidos da meninada, porém é importante lembrarmos que estas "coisas" não possuem nenhuma relação com o sentido real da Páscoa. Também não são estes os elementos presentes na páscoa ou na ceia do Senhor, de forma que, se quisermos comprar ovos de chocolate, façamos isto como quem compra chocolate e não com reverência pascoal, por que a introdução, tanto do ovo como do coelho nesta data, é de origem paga e não cristã.
Que nesta data, depois desta simples exposição que fizemos sobre a Páscoa, procure pensar no real significado desta festa para nos, aplicando as lições que este tema sugere na sua vida, para que você goze do privilégio da genuína libertação por meio de Cristo, nosso cordeiro pascoal.
O projeto elaborado pelos professores do Centro de Ensino Nicolau Dino, turno vespertino, com o tema da páscoa, visa oferecer aos alunos uma visão direcionada ao verdadeiro significado da páscoa. E aproveitando a deixa, incorporamos, também, ao projeto, o tema da Campanha da Fraternidade 2011. Acompanhe o projeto na íntegra.
JUSTIFICATIVA
Com a desculpa do desenvolvimento econômico, existe uma corrida desenfreada pela produção e pelo consumo, que transforma florestas em desertos, ameaça de extinção plantas e animais, polui rios, lagos e mares e ainda lança substâncias tóxicas no ar.
O Planeta Terra está doente. É preciso rever alguns valores como o conceito de riqueza. Riqueza é qualidade de vida e acesso de todos ao conhecimento. É distribuição de renda, de oportunidades, é biodiversidade, qualidade do solo, da fauna e flora para nós e as gerações futuras.
Acredita-se, que juntos, podemos mudar a escola, a rua, o bairro, a cidade, o país e por que não o mundo? Propomos a reflexão e a ação, na tentativa de mostrar aos alunos que toda mudança tem um ponto de partida, e a hora é agora.
Vivenciar a Páscoa é poder pensar que outro mundo é possível. Um mundo fraterno, sem violência e sem desperdício onde cada um possa perceber como parte do infinito amor de Deus.O Homem moderno, em suas muitas ocupações, tem se esquecido do profundo significado da festa da Páscoa. Até porque, a versão secular desta data é apenas comercial e não religiosa. Estudaremos e exporemos alguns significados que a páscoa tem dentro do contexto escriturístico.
OBJETIVO GERAL
Viabilizar meios para a formação da consciência ambiental em relação aos problemas do aquecimento global, trocando experiências e contextualizando com a Campanha da Fraternidade 2011, propondo caminhos para a superação destes problemas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Orientar sobre o verdadeiro significado da Páscoa, levando-os a aplicar no dia-a-dia com a família, a escola e toda a vida comunitária;
Sensibilizar a comunidade escolar para os problemas sócio-ambientais;
Conscientizar a comunidade escolar sobre a influência negativa do consumismo exagerado para o meio ambiente;
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS
OBS: ENVOLVER, SE POSSÍVEL, OS CONTEÚDOS JÁ PREVISTOS PARA O 1º PERÍODO.
HISTÓRIA
Origem da Páscoa.
LINGUA PORTUGUESA
Estudo, produção e exposição de textos diversos sobre o tema do projeto. (Poesias, paródias, textos informativos, etc.)
Gramática: explorar se possível, através dos textos estudados e/ou produzidos.
GEOGRAFIA E BIOLOGIA
Meio Ambiente (questões ligadas ao aquecimento global)
Discussões e debates acerca do conteúdo.
Elaboração de um contrato coletivo de respeito à natureza, juramento e os dez mandamentos do meio ambiente para ser exposto na escola por cada turma.
ÉTICA E RELIGIÃO
Conhecimento da Música, Oração, Tema e Lema da Campanha da Fraternidade 2011.
MATEMÁTICA
Estatísticas e Dados sobre o aquecimento global no município de Grajaú.
INGLÊS
Diversidade cultural (Como a Páscoa é comemorada nos EUA e Inglaterra.)
Verbos no modo imperativo (receita de reciclagem do papel).
Verbos no modo imperativo (mensagens de conscientização sobre questões ambientais).
ARTES
Confecção e decoração de cartões de Páscoa com o papel reciclado.
Ensaios da dramatização da Via Sacra.
DESENVOLVIMENTO / AÇÕES
Conversa informal para diagnóstico da informação adquirida em torno do assunto;
Leitura de textos diversos que abordem o verdadeiro significado da Páscoa;
Discussões/Debates sobre as causas e as possíveis soluções para o aquecimento global;
Confecção de cartões de Páscoa;
Elaboração de um contrato coletivo de respeito à natureza, juramento e os dez mandamentos do meio ambiente, para ser exposto na escola por cada turma.
Mobilização de pessoas (alunos e demais segmentos da escola) para a “coleta solidária”: coleta seletiva de lixo nas ruas, objetivando uma maior conscientização no que se refere à preservação do meio ambiente envolvendo atitudes simples, individual ou coletiva.18/04/11
Caça ao ovo (brincadeira tradicional dos EUA)
CULMINÂNCIA 20/04/11
SEMINÁRIO: O verdadeiro significado da Páscoa.
Campanha da Fraternidade 2011.
DRAMATIZAÇÃO: Via Sacra.
AVALIAÇÃO
A avaliação será processual e contínua. Para tanto, serão diagnosticados os diferentes níveis de aprendizagem dos alunos por meio de troca de experiências, participação, interesse, compromisso, responsabilidade, desempenho, habilidade e criatividade.
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